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domingo, 8 de março de 2009

O “jatinho” de Aderson Lago

Acontecia sempre que o TSE marcava data para julgar o processo de cassação do governador Jackson Lago (PDT): o chefe da Casa Civil, Aderson Lago (PSDB), embarcava em um avião da Heringer Taxi Aéreo em São Luís e descia na cidade goiana de Luiziania, nas proximidades de Brasília.
Foi assim em 17 de dezembro, um dia antes da primeira assentada do julgamento, quando o processo foi adiado por um pedido de vistas do ministro Félix Fischer.
Em 10 de fevereiro, em 19 de fevereiro e agora, em 3 de março, lá estava Aderson Lago novamente em Luziania, no avião fretado pelo governo, ás vésperas da sessões no TSE.
Não se sabe ao certo o que o chefe do esquema Ópera-prima fazia em Brasília. Ele não foi visto uma vez sequer no plenário do TSE. Também não foi visto no prédio. Hospedava-se em um hotel nos arredores da Corte e de lá acompanhava toda a movimentação de advogados e aliados de Jackson.
A missão do “mamãe-eu-quero” ainda é nebulosa. Ele passou o tempo inteiro na penumbra, mas não deixou de estar em Brasília.
A Polícia Federal já investiga Aderson Lago pelos casos “Ópera-Prima” e “Mamãe-eu-quero” e acompanha seus passos desde então.
De acordo com o blog de Décio Sá, Jackson Lago gastou R$ 7 milhões com advogados no processo - R$ 6 milhões para os ex-ministros Eduardo Alckimin e Francisco Rezek e R$ 1 milhão com Daniel Leite. Outros R$ 9 milhões, segundo Décio, foam gastos com “trabalho de plenário”, seja lá o que isso signifique.
Mas Aderson Lago não estava entre os advogados nem fez qualquer serviço em plenário. Ele preferiu ficar nas sombras, esgueirando-se entre os palácios de Brasília.
Ele, seu jatinho e suas malas…

Fonte: imirante

Jornalista: Marco D'Eca

Categoria: Cassação de Jackson Lago

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