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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Julgamento do pedido de cassação de Jackson Lago é mais uma vez adiado

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Brasília - O julgamento do pedido de cassação do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), foi adiado mais uma vez no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na sessão de hoje (10), quando a análise da ação seria reiniciada com o voto-vista do ministro Félix Fischer, o ministro Joaquim Barbosa declarou-se impedido de participar do julgamento alegando ter motivo de foro íntimo. O ato resultou na convocação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para substituir Barbosa, o que, segundo os ministros do TSE, exigiria a renovação do julgamento, com novo relatório e nova manifestação das partes.

O presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, decidiu remarcar o julgamento para o dia 19 de fevereiro. Ele justificou tratar-se de uma medida prudente para evitar qualquer alegação futura de nulidade do julgamento.

O julgamento foi iniciado em 18 de dezembro do ano passado. Na oportunidade, o relator, ministro Eros Grau, votou favoravelmente à cassação de Lago, pela suposta prática de abuso de poder econômico e compra de votos nas eleições de 2006, com a posse de Roseana Sarney (PMDB), segunda colocada nas eleições. O voto do relator permanecerá computado na retomada do julgamento.

As testemunhas foram ouvidas de abril a junho de 2008, no Maranhão. Lago e seu vice Luís Carlos Porto (PPS) são acusados pela coligação Maranhão a Força do Povo ( PFL, PTB, PV e PMDB), da candidata Roseana, de terem sido favorecidos por um esquema que cooptava e corrompia lideranças políticas, articulado pelo ex-governador José Reinaldo (PSB), em busca de eleger o sucessor.

A denúncia relaciona uma série de supostas infrações que teriam sido cometidas durante a campanha eleitoral, como doações irregulares de cestas básicas e kit salva-vidas para moradores da baía de São Marcos, em São José de Ribamar, e transferência de recursos públicos, de mais de R$ 700 mil, para uma associação de moradores de Grajaú. Também teria ocorrido a distribuição de combustível e de material de construção.

A defesa do governador afirma que não existe, nos autos, prova concreta de que os convênios teriam sido usados com fins eleitoreiros. Segundo o advogado Francisco Rezek, a maior força eleitoral de Lago se observou em locais onde nenhum convênio teria sido celebrado. O tambémo advogado de defesa, Eduardo Alckmin, responsabilizou os “40 anos ininterruptos de domínio do grupo político da família Sarney”, no Maranhão, pelos problemas sociais existentes no estado.

Em parecer, a Procuradoria-Geral Eleitoral, recomendou a cassação de Jackson Lago, ao ressaltar “o desvio de finalidade dos numerosos convênios, firmados com o nítido propósito de beneficiar e fortalecer as candidaturas dos recorridos, com potencialidade para desequilibrar a disputa”. Segundo o Ministério Público Eleitoral, a votação de Roseana Sarney caiu significativamente do primeiro para o segundo turno em municípios que foram agraciados com repasse de recursos em período em que a prática é vedada.



Fonte: Marco Antonio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil

10 de Fevereiro de 2009 - 21h52 - Última modificação em 10 de Fevereiro de 2009 - 23h05

Joaquim Barbosa declara-se impedido para julgar cassação de Jackson Lago no TSE

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Brasília - O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Joaquim Barbosa declarou-se, no início da sessão de hoje (10), impedido de participar do julgamento do pedido de cassação do mandato do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT). Barbosa alegou ter motivo de foro íntimo para a decisão.

Para viabilizar a continuidade do julgamento, ainda nesta noite, o presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, convocou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para substituir Barbosa.

Jackson Lago e seu vice, Luís Carlos Porto (PPS), são acusados pela coligação Maranhão a Força do Povo, da então candidata Roseana Sarney (PMDB), de terem sido favorecidos por um esquema que cooptava e corrompia lideranças políticas, articulado pelo ex-governador José Reinaldo, em busca de eleger o sucessor.

O julgamento foi iniciado em 18 de dezembro do ano passado. Na oportunidade, o relator, ministro Eros Grau, votou favoravelmente à cassação de Lago, pela suposta prática de abuso de poder econômico e compra de votos nas eleições de 2006, e pela posse de Roseana.

A análise do caso no TSE será retomada com o voto do ministro Félix Fischer, que, na última sessão em que o pedido de cassação foi julgado havia pedido vista dos autos, para melhor analisar as razões do pedido e da defesa.


FONTE:
Marco Antonio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil