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sábado, 7 de março de 2009

Além de cassado, Jackson Lago pode ser preso…

O governador cassado Jackson Lago (PDT) terá uma dor de cabeça a mais logo assim que for obrigado a entregar o governo à senadora Roseana Sarney (PMDB), provavelmente até o final de março: ele passará a ser réu comum no processo em que foi denunciado por formação de quadrilha, corrupção passiva e outros crimes no Superior Tribunal de Justiça.
Embora Jackson perca o fóro privilegiado, assim que deixar de ser governador, o processo continuará no STJ por causa de outros acusados que têm prerrogativas de fóro.
Jackson Lago foi acusado pela Polícia Federal e denunciado pela Procuradoria Geral da República como participante da quadrilha Gautama, responsável por fraudes em contratos de obras públicas em nove estados.
Cassado pela Justiça Eleitoral, ele pasará agora ao mesmo nível acusatório do irmão, Wagner Lago, dos sobrinhos, Paulinho e Alexandre Lago, do secretário de Planejamento, Aziz Santos, e do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), todos denunciados pelos mesmos crimes.
Paulinho, Alexandre e José Reinaldo chegaram a ser presos durante a Operação Navalha da Polícia Federal, que desbaratou a quadrilha Gautama, em maio de 2007.
O processo contra Jackson foi suspenso em 2008, quando a Assembléia Legislativa negou autorização ao STJ para processar o governador agora cassado. Com a cassação do mandato, o processo retoma seu ritmo e Jackson poderá, inclusive, ser ouvido ainda este ano.
Na epóca da Operação Navalha, o governador só não foi preso porque a ministra responsável pelo caso - Eliana Calmon - entendeu que a Constituição do Maranhão proibia a prisão de chefes de estado sem o auto de flagrante.
Agora sem os privilégios do mandato, Jackson Lago terá que enfrentar a Justiça na condição de réu comum.
Correndo o risco, ainda que improvável, de ser preso, caso o STJ entenda necessário…

Sáb, 07/03/09
Fonte: imirante.com/Marco D'Eca

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